As lâmpadas tubulares são muito comuns em residências, principalmente nas cozinhas e home offices;em estabelecimentos comerciais e industriais; escritórios, consultórios, academias, escolas e hospitais pela sua ótima distribuição de luz em locais que demandam muitas horas com iluminação artificial.
Com o passar do tempo, a fluorescente tubular ganhou novos tamanhos. Hoje dispomos de quatro opções, com diâmetros pré-determinados para atender um padrão de luminárias. O número após a letra T expressa o diâmetro em oitavos de polegada.
| Código | Diâmetro em polegadas |
Diâmetro em milímetros |
| T5 | 5 x 1/8’’ | 16 mm |
| T8 | 8 x 1/8’’ | 26 mm |
| T10 | 10 x 1/8’’ | 33.5 mm |
| T12 | 12 x 1/8’’ | 38 mm |
As T8 e T10 são mais antigas, já as T5 são mais eficientes, ou seja, iluminam mais e consomem menos. Os modelos mais usados são com difusor fosco, mas também existe o transparente. Qual o mais adequado? Tudo vai depender da altura de instalação do sistema de iluminação. Para locais abaixo de 4 metros de altura recomendamos a lâmpada tubular com difusor translúcido (fosco), já acima disso opte pelo difusor transparente, assim garante que não haverá perda de luminosidade. O difusor é fundamento para o controle de ofuscamento, ou seja, lâmpada com difusor transparente tende a incomodar mais os usuários quando instalada em alturas menores, já em alturas elevadas não traz grande desconforto.
Temperatura de cor
Um erro muito comum do consumidor é prestar atenção somente ao tamanho do bulbo e à potência. Quem nunca repôs uma tubular queimada e quando acendeu a luz notou que a nova lâmpada tem uma luz diferente das demais? Isto ocorre porque ela possui temperatura de cor diferente, que nada mais é que a cor aparente da luz. A cor da luz varia numa escala entre 3.000K e 6.500K e são comuns no mercado quatro valores comuns: 3.000K, 4.000K, 5.000K e 6.500K. A Norma de Iluminação 8995-1:2013 classifica as temperaturas de cor em três referências: quente, intermediária ou neutra e fria. Assim podemos considerar que cores quentes são aquelas com temperatura de até 3300K, intermediárias entre 3300 e 5300 K e fria acima de 5300K. Logo, quando uma luz tem aparência azul roxeada, se diz que ela é “fria”, o que significa ser mais clara e com maior temperatura de cor (> 6000K – kelvin); já quanto menor a temperatura de cor, mais amarelada será a luz (menor que 3000K).
A temperatura de luz quente (amarela) é ideal para efeito decorativo, geralmente em rasgos de gesso no teto ou em locais que demandam uma luz mais aconchegante como quartos e salas. Já em área de trabalho opte por lâmpadas com temperatura de cor que se classifica como intermediária, pois não são estimulantes em excesso – como ocorre com lâmpadas de característica de cor fria – e também não são tão relaxantes como as lâmpadas quentes. A luz fria é ideal para ambientes de transição ou de trabalho ocasional onde o usuário não permaneça por muito tempo, como galpões, estacionamentos e estoques.
É bom que se entenda que existe luz adequada para cada situação, cabe ao especialista definir a solução ideal conforme a avaliação do espaço e seu uso.
Já existe no mercado a tubo LED como alternativa mais econômica à tubular fluorescente. Para isso, preste atenção à tabela de equivalência ao fazer a troca.
| Fluorescente tubular | LED |
| Tubular T8 16W/18W | Tubular T8 9W |
| Tubular T10 20W | Tubular T8 12 W |
| Tubular T8 32W/36W/40W | Tubular T8 18W |
| Tubular T12 HO110W | Tubular T8 HO 40W |
A lâmpada tubular LED é ideal para a substituição das lâmpadas fluorescentes tubulares modelos T8 e T10. Como o LED não precisa de equipamento auxiliar para operar, ele dispensa o uso do reator. Então para a troca é necessário fazer uma adaptação na ligação: primeiramente é preciso retirar o reator e ligar os cabos de alimentação elétrica (127/220 V) diretamente no soquete, em alguns modelos em apenas um lado será feito a ligação da fase e neutro, em outros modelos serão ligados fase em um lado e neutro do outro lado (uma tubular convencional é ligada por dois soquetes, no caso da lâmpada de LED verificar instrução do fabricante).
Exemplos de instalações das Lâmpadas LED tubulares abaixo:
9 vantagens da tubular LED
1- Economiza até 55% de energia.
2- Nem todo mundo presta atenção, mas a tubular fluorescente não pode ser descartada no lixo comum, pois contem mercúrio que contamina o solo. Além disso, se quebrar e em contato com a pele pode intoxicar. Com a tubular LED este problema não existe.
3- Graças à tecnologia LED, tem uma durabilidade maior, que pode chegar a 50 mil horas.
4- Pode ser usada com sensores de presença, ao contrário da fluorescente que tem sua vida útil reduzida com o constante acende e apaga.
5- Pode ser dimerizada.
6- Não atrai insetos.
7- LED não precisa de reator, que esquenta, produz ruídos e gera perda de energia. Quando mal instalado ainda pode gerar curto-circuito ou ruído audível.
8- Não desbota os objetos, pois não emite radiações UV.
9- Longa vida útil de até 50.000 horas X 10.000 horas da lâmpada fluorescente comum, o que reduz os custos com manutenções corretivas.
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